O Dr Roberto Chacur publicou mais um trabalho, desta vez no sentido de colaborar com a comunidade científica na diferenciação entre PMMA e silicone líquido através do exame de ressonância magnética. A publicação tem como objetivo facilitar o acompanhamento de pacientes que realizaram preenchimento e ajudar no correto tratamento em caso de complicação. O artigo também pretende ser referência para identificação das substâncias, o que contribuiria para evitar que estudos futuros voltassem a atribuir erroneamente casos de complicação de silicone líquido ao PMMA, o que prejudica a imagem de um produto que tem se mostrado comprovadamente seguro. Clique para ler o artigo completo denominado: “Diagnóstico diferencial por imagem de polimetilmetacrilato (PMMA) e silicone líquido”
Com mais de 14 anos de mercado e trabalhando com foco em preenchimento, o Dr. Roberto Chacur além de realizar também trata casos de complicação, a maioria causada por profissionais não médicos que utilizam produtos proibidos como silicone líquido e hidrogel.
É comum os pacientes de complicação chegarem ao consultório se queixando de uma inflamação causada por PMMA. Muitas vezes é apresentado ainda uma ressonância magnética onde consta o laudo do radiologista apontando o PMMA como causa do problema. Isso acontece por existir uma dificuldade dentro da própria comunidade científica de diferenciar PMMA de silicone líquido apenas com o exame de imagem. Nesses casos devido a uma imagem deturpada criada pela mídia, a culpa acaba caindo sobre o PMMA.
Até a publicação do presente estudo a maioria dos profissionais recorreriam sistematicamente a biópsia para identificação do produto. Contudo o ideal é que métodos invasivos sejam sempre alternativas e nunca a primeira opção. O trabalho publicado em dezembro de 2020 pelo Dr. Roberto Chacur e sua equipe pretende ajudar a mudar esse paradigma e facilitar a identificação do implante utilizando apenas o exame de ressonância magnética. A identificação por exame de imagem dispensaria a biópsia ou, se mais tarde fosse necessário, teria no procedimento invasivo apenas um meio de comprovar o resultado, o que é especialmente útil quando o paciente decide responsabilizar judicialmente o profissional responsável pelo preenchimento.
Casos de complicação com prenchimento inadvertidamente atribuídos ao PMMA infelizmente ganharam grande repercussão na mídia levando o produto a ser visto como inseguro e até proibido. Por ser uma substância aplicada através de um procedimento minimamente invasivo, o ideal é que o PMMA seja utilizado apenas por médicos. No entanto, todos os casos apresentavam evidente desatenção a pelo menos um dos três requisitos básicos para realização de qualquer procedimento médico:
– produto, que deve ser aprovado pela Anvisa;
– ambiente, que deve possuir alvará da vigilância sanitária atestando condições ideais de higiene; e
– profissional, que deve ser um médico com número de registro válido no conselho regional de medicina.
Os indícios de irresponsabilidade que levaram ao prejuízo da saúde do paciente são facilmente identificáveis. Por não necessitar de internação ou cirurgia, muitas pessoas, inclusive médicos, acreditam que o preenchimento com PMMA pode ser realizado em qualquer ambiente. As chamadas “caravanas” tornaram-se comuns e o procedimento passou a ser realizado em locais como quartos de hotel, residências ou até salões de beleza, que não possuem alvará da vigilância sanitária para realização de procedimentos médicos.
Além disso, era comum descobrir que o profissional não era médico ou estava com seu registro cassado ou ainda se quer possuia um registro válido no Estado onde realizava o procedimento.
O mais grave, contudo, são os casos de complicação que foram atribuídos erroneamente ao PMMA, prejudicando a imagem do produto. Isso acontecia por erro do médico no diagnóstico e também pela má fé de profissionais que diziam estar usando PMMA quando na verdade aplicavam silicone líquido ou hidrogel, produtos mais baratos que permitem uma maior margem de lucro.
A segurança do PMMA vem sendo comprovada sistematicamente por diversos estudos científicos, incluindo um publicado em maio de 2019 pelo próprio Dr. Roberto Chacur. Todo procedimento médico envolve riscos e a bibliografia mostra que o índice de complicação nos preenchimentos com o produto é mínimo e está dentro do tolerado. Alguns dados chegam a apontar inclusive que técnicas como lipoescultura e gluteoplastia apresentam números maiores de efeitos adversos, o que não as impede de serem amplamente aceitas.
Expostos abertamente em um meio de comunicação de grande alcance os procedimentos mal sucedidos sempre tendem a ganhar maior repercussão do que os bem sucedidos. A imprensa leiga sem apurar os fatos com cautela ou solicitar a ajuda de um especialista, acaba por divulgar informações incorretas e atribuir erroneamente ao PMMA complicações que foram causadas por outros produtos.
O cenário fica ainda pior quando os próprios médicos não sabem diferenciar PMMA de hidrogel ou silicone líquido, como nos casos dos radiologistas, e terminam eles mesmos passando o diagnóstico errado para o paciente e para os veículos de comunicação, responsabilizando o PMMA por não saber identificar o produto corretamente no exame de imagem por ressonância magnética.
A situação mais grave é ainda quando outros médicos ou pesquisadores em geral, utilizam o laudo do radiologista e publicam estudos científicos sobre complicações de preenchimento com PMMA quando na verdade a substância utilizada foi silicone líquido. Isso termina por consolidar, criando um registro sólido e difícil de reverter, de que o PMMA não é biocompatível com o corpo humano ou pode migrar.
O trabalho intitulado “Diagnóstico diferencial por imagem de polimetilmetacrilato (PMMA) e silicone líquido” pretende facilitar a iodentificação dos produtos por ressonância magnética, dispensando a biópsia. O estudo é importante para o correto acompanhamento da evolução dos preenchimentos, tratamento dos casos com complicação e no esforço resguardar a imagem do PMMA que por informações controversas tem sido prejudicada pela imprensa leiga e publicações científicas não apropriadas. Com mais este trabalho o Dr. Roberto Chacur pretende reforçar a segurança do produto diante dos pacientes e da comuinidade científica, evidenciando mais uma vez que quando bem aplicado pode ser utilizado para correção volumétrica com risco mínimo ou até inexistente à saúde do paciente.